Procurando pedras

Por anos, debrucei-me

sobre a pedra filosofal

para que se queime

em mim, para o bem, todo mal.

Assim, eu me tornaria

não o bobo da corte que sorria,

mas alguém que sabe o que faz.

Fico assim perto da alquimia

de um gato preto que mia

sempre quando busco a paz.

Cientistas céticos me deram opinião

daquele que se julga justo e são:

“isso não dará em nada; é certo

que, mantendo o peito aberto,

 

Você encontre só o sangue vermelho”.

Obviamente, não segui o vão conselho.

É que, para que eu possa encontrar

essa eterna pedra do despertar

É necessário que eu diga adeus

à pedra do João Cabral e Morfeu

e abra os olhos para esse mundo

onde se joga uma pedra.

.

.

.

E não se bate .

no fundo.

Ernani Blackheart
Enviado por Ernani Blackheart em 04/09/2017
Código do texto: T6104485
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