Procurando pedras
Por anos, debrucei-me
sobre a pedra filosofal
para que se queime
em mim, para o bem, todo mal.
Assim, eu me tornaria
não o bobo da corte que sorria,
mas alguém que sabe o que faz.
Fico assim perto da alquimia
de um gato preto que mia
sempre quando busco a paz.
Cientistas céticos me deram opinião
daquele que se julga justo e são:
“isso não dará em nada; é certo
que, mantendo o peito aberto,
 
Você encontre só o sangue vermelho”.
Obviamente, não segui o vão conselho.
É que, para que eu possa encontrar
essa eterna pedra do despertar
É necessário que eu diga adeus
à pedra do João Cabral e Morfeu
e abra os olhos para esse mundo
onde se joga uma pedra.
.
.
.
E não se bate .
no fundo.