DA CIDADE ETERNA
Da cidade eterna trouxe assombros,
O cimento emendando os escombros
Como se...quando se...cavamos
E os talheres encontramos
Postos debaixo da mesa de pedra
Por cálice decaído dos terremotos dos sonhos.
Os pórticos devassos são sagrados
E hoje vice é o verso.
Da cidade perpétua trouxe o chapéu coco,
Flor que nasce do reboco do corpo.
Arte e palha para acender o fogo.
Belas sombras coaguladas do vermelho,
Arco-íris dos chafarizes, anel de premissas
E púrpura para os ombros com teu cabelo.
Somente elevei o olhar ao longe,
Trouxe, no embornal da alma, os horizontes.