BOI, BOI, BOI, BOI DA CARA-BRANCA
Para Rhuanna Oliveira
Difícil de confundir com o matadouro municipal
Que existia na Bárbara Heliodora,
Onde hoje é o Corpo Bombeiros;
Já o Frigorífico ficava na Rua Bahia:
Piscinas de água parada
Onde surpreendíamos os sapos;
Trilhos de ferro no piso,
Almas bovinas nas cumieiras
Acompanhando nossos passos.
Era um parque de diversões
Bem-assombrado pelo boi da cara-branca.
Na frente havia,
Para descarregar carros de caminhões,
Uma rampa.
Se o portão estivesse aberto
Atravessava-se o pátio entre os prédios;
A grandiosidade abandonada amargurava.
Atrás uma imensa paineira,
Sem agruras,
Enchia o espaço de nuvens
Contrariando a inerte chaminé!
- Lá vai o Botina!
Ou - Lá vem o Butina!
- Olha a dobradinha!
Para Rhuanna Oliveira
Difícil de confundir com o matadouro municipal
Que existia na Bárbara Heliodora,
Onde hoje é o Corpo Bombeiros;
Já o Frigorífico ficava na Rua Bahia:
Piscinas de água parada
Onde surpreendíamos os sapos;
Trilhos de ferro no piso,
Almas bovinas nas cumieiras
Acompanhando nossos passos.
Era um parque de diversões
Bem-assombrado pelo boi da cara-branca.
Na frente havia,
Para descarregar carros de caminhões,
Uma rampa.
Se o portão estivesse aberto
Atravessava-se o pátio entre os prédios;
A grandiosidade abandonada amargurava.
Atrás uma imensa paineira,
Sem agruras,
Enchia o espaço de nuvens
Contrariando a inerte chaminé!
- Lá vai o Botina!
Ou - Lá vem o Butina!
- Olha a dobradinha!