CONTEMPLAÇÃO

Rio que desliza macio,
Reflete a claridade solar,
Tece um poema feitio,
Deseja o verbo desaguar...

Em seu leito me delicio,
Sorrio, sinto a alma levitar,
Se integrar ao eólico cicio...

Rio que variega o meu olhar,
Em cada curva, cada desvio,

Me leva para as esfinges do mar.