Eu não me basto.
Preciso do outro.
Preciso do desconhecido.
Preciso do improvável.
Eu não me basto.
Mas, preciso de certa solidão.
Do silêncio sólido das rezas
Preciso do vazio sereno
das madrugadas.
Eu não me basto
Preciso da minha imaginação e da sua.
E de outrem.
Preciso da consciência extrínseca.
Em relevo no Himalaia.
Ou nas planícies cheias de pântanos
E de lágrimas com as lamúrias
de existir.
Existir dói.
Perceber a dor e a existência.
Dói ainda mais...
Precisamos sobreviver.
Mas, as vezes,
só nos resta o corpo
despido de dignidade.
Somos zumbis civilizados.
Sem sentimentos ou afetos.
Somos entes entronados em células.
Quando superamos?
Quando finalmente entendemos
que não nos bastamos...
Preciso do outro.
Preciso do desconhecido.
Preciso do improvável.
Eu não me basto.
Mas, preciso de certa solidão.
Do silêncio sólido das rezas
Preciso do vazio sereno
das madrugadas.
Eu não me basto
Preciso da minha imaginação e da sua.
E de outrem.
Preciso da consciência extrínseca.
Em relevo no Himalaia.
Ou nas planícies cheias de pântanos
E de lágrimas com as lamúrias
de existir.
Existir dói.
Perceber a dor e a existência.
Dói ainda mais...
Precisamos sobreviver.
Mas, as vezes,
só nos resta o corpo
despido de dignidade.
Somos zumbis civilizados.
Sem sentimentos ou afetos.
Somos entes entronados em células.
Quando superamos?
Quando finalmente entendemos
que não nos bastamos...