Do que é feito o afeto?
Do que é feita a esperança?
De que é feita a humandade,
além de amontoados bioógicos, histórcios e filosóficos?
estamos passageiros,
e navegmos por pontes infindas que levam do presente ao improvável.
Do que feito o afeto?
A identificação pelas dores, pela morte, pelas forças e fraquezas.
Pelas vicissitudes,
Pelas eventuais virtudes.
Mas, principalmente, de uma alma generosa que
não tem medo de seu doar...
que não tem medo nada esperar...
E, de repente, surge uma abraço confortante,
um sorriso que ilumina o ambiente,
e principalemente do respeito ritualístico
de aceitar a cada um, exatamente como é...
Do que é feita as relações?
Do que é feita as pontes?
Há muito mais vínculos, laços e liames.
Há muito mais que tijolos, cimento e andaimes...
Há um caminho compartilhado.
Há um lirismo contaminante.
Há uma possibilidade do eterno
a cada instante fotografado
pelo flash de sua retina...
Na memória, há afetos.
No corpo, há vestígios.
Na história, há registros...
Na poesia, tudo que há,
são afetos... positivos, negativos
e até neutros...
Pois precisamos não escolher
quando nos sentimos escolhidos.
De que são feitos os afetos?
Detalhes, olhares e gestos...
Marcas, palavras e arte.
Ninguém escapa ao afeto.
Nem o ateu
Nem o órfão.
Nem o leproso.
Nem a última criatura da terra.
O afeto envolve tudo e a todos
com suas matizes infinitesimais
com suas diretrizes multivetoriais.
Então, o acaso é um arranjo científico.
E o romance é uma catalisação
necessária para a sobrevivência.
Do que é feita a esperança?
De que é feita a humandade,
além de amontoados bioógicos, histórcios e filosóficos?
estamos passageiros,
e navegmos por pontes infindas que levam do presente ao improvável.
Do que feito o afeto?
A identificação pelas dores, pela morte, pelas forças e fraquezas.
Pelas vicissitudes,
Pelas eventuais virtudes.
Mas, principalmente, de uma alma generosa que
não tem medo de seu doar...
que não tem medo nada esperar...
E, de repente, surge uma abraço confortante,
um sorriso que ilumina o ambiente,
e principalemente do respeito ritualístico
de aceitar a cada um, exatamente como é...
Do que é feita as relações?
Do que é feita as pontes?
Há muito mais vínculos, laços e liames.
Há muito mais que tijolos, cimento e andaimes...
Há um caminho compartilhado.
Há um lirismo contaminante.
Há uma possibilidade do eterno
a cada instante fotografado
pelo flash de sua retina...
Na memória, há afetos.
No corpo, há vestígios.
Na história, há registros...
Na poesia, tudo que há,
são afetos... positivos, negativos
e até neutros...
Pois precisamos não escolher
quando nos sentimos escolhidos.
De que são feitos os afetos?
Detalhes, olhares e gestos...
Marcas, palavras e arte.
Ninguém escapa ao afeto.
Nem o ateu
Nem o órfão.
Nem o leproso.
Nem a última criatura da terra.
O afeto envolve tudo e a todos
com suas matizes infinitesimais
com suas diretrizes multivetoriais.
Então, o acaso é um arranjo científico.
E o romance é uma catalisação
necessária para a sobrevivência.