DESCRIÇÃO QUASE COMPLETA
O cerrado, os morros testemunhos, as grutas.
Passo nas ruas acordado olhando, cantando as estrelas.
E uma fria noite que me toca
Por quase completo
E ainda quase fico curtindo
Altas madrugadas de lembranças
De um passado muito menos
Ruim que este triste presente.
Meu passado já foi tão bom,
Mas o presente que ganhei
Não vale seu embrulho e fitas
No entanto, escrevo palavras malucas,
Que saem de mim
A procura de um paradigma
Que nos conduza ao céu
De um amor louco por ti
E muita vontade de sair cantando estrelas
Descortinando a vida que
Não pedi para ninguém!
Estivemos tão presos
Numa sensação de querer demais
Mas agora nem sequer almejamos,
Queremos um pouco menos
Em tudo quanto há no mundo,
Depois de tristes glórias
E paz na terra aos poucos
Que vivem da esperança
De ter talvez uma luz
Que ilumina o caminho de cada um.
Cristalina – GO, 2010.