SEM
Clareia, o dia janela que se abre e abraça
Meu ser eterno infinito enquanto ser
Luar de estrelas tão perto ao meu olhar
Vagueio sonhando bailando pelo ar
Sem pé nem cabeça caminho
Sem rumo destino e razão
O sol e a lua e o chão do agreste
Meus pés se confundem com as mãos
De sede e de fome teimoso
Vivo a vida que não me quer
Perco a sina e o senso
Do que vou dizer
Roubaram as minhas palavras
Furtaram os meus ideais
Meus valores
Meus amores
Minha paz