Eu e o Mar
I
Pus os meus pés em tuas águas
para saber se era ” o momento de voltar “
mas, por que tornaram-se turvas?
O Horizonte é apenas uma linha inexistente
e os meus limites estão mais além
do que a mente compreende!
Há uma verdade, um mistério,
Entre “Eu e o Mar”
Que ainda não foram por mim desvelados.
Sou o pensamento vivente que se fez matéria,
Esta transformação do Nada em coisa alguma
Olhando para um destino, errante.
Há em mim este querer “de Libertar-se de mim”
Como quem se dispa de roupas velhas
E hoje, ainda tenho meus pés nas areias.
Mas nem tudo está perdido
O que brilha no céu não são apenas estrelas,
Podes ter certeza!