Apego errante
Famintos gerados ao vento
inocentes úteis ao nada
soam e dobram os sinos
do pueril pensamento
a espera de uma alienada
chave de todos os oceanos
numa flor de acalento
ruborizada, distante,
pangéia pós-moderna
que foste, presente,
feito ardor fervente
martelando-me, fraterna,
sob leis, e éticas, e vãs
filosofias profanadas
em céus, folhas e divãs,
então, nunca findadas,
costurando fios desconexos
dessa vida de conto de fadas
e lapsos para sempre convexos...