ONDAS AO INFINITO
“Já ouvimos esta história
Sabemos como acaba
Acontece quase tudo
Não muda quase nada”
Mesmo assim, seguramos a barra,
E pulamos em outra onda,
Enquanto a maré passa,
Esquiamos por sobre os obstáculos
E ouvimos tantas palavras
Que jamais, ou quase nunca,
Transformam o nosso mundo...
Enquanto quase tudo é parte do nada
E nada é por mim tão inseguro,
Obstáculos percorrem em ondas tantas
Que o somatório é um infinito.
Por todos os lados e não mais podemos
Ouvir a mesma história em que o filme
Teve seu fim mudado
Pela trajetória de seu roteiro.
Brasília – DF, 2014