INTEIRA
Escrevo com sangue,
de outra forma,
seria espectro do que sou...
Meio termo me dizima!
Sou inteira no meu ai de dor,
no suspiro de amor,
no bocejo de tédio...
Seria nada se não pudesse ser completa,
De outra feita,
nem seria poeta!
Ana Maria Gazzaneo