PERFEIÇÃO SOLTA NO AR

“Seus dedos traziam formas espontâneas do nada”.

Em cada sorriso seu

Um pedaço de perfeição era solto no ar

Mas o nada era a presença marcante

O sim que o não trouxe foi estupendo

Mas nem tudo era capaz de mudar nada

E as formas foram trazendo outras vias

E outras vias trazendo nada

E o nada trazendo tudo

E o tudo era apenas uma agulha no palheiro

E o palheiro pegou fogo,

- Onde a luz iluminou todo o ambiente e

O ambiente era tudo e nada ao mesmo

Tempo em que o sol já dava as suas

Primeiras espreguiçadas -

Era um novo dia.

Era dia espontâneo do nada!

Cuiabá – MT, 2010.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 07/03/2017
Código do texto: T5933687
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.