PERFEIÇÃO SOLTA NO AR
“Seus dedos traziam formas espontâneas do nada”.
Em cada sorriso seu
Um pedaço de perfeição era solto no ar
Mas o nada era a presença marcante
O sim que o não trouxe foi estupendo
Mas nem tudo era capaz de mudar nada
E as formas foram trazendo outras vias
E outras vias trazendo nada
E o nada trazendo tudo
E o tudo era apenas uma agulha no palheiro
E o palheiro pegou fogo,
- Onde a luz iluminou todo o ambiente e
O ambiente era tudo e nada ao mesmo
Tempo em que o sol já dava as suas
Primeiras espreguiçadas -
Era um novo dia.
Era dia espontâneo do nada!
Cuiabá – MT, 2010.