VENTO

Hoje acordei com vontade de comer suspiro, melhorar o meu instinto e definir o meu destino...

Águas que passam na primavera, no verão, no outono e e no inverno.

Podem ser fortes ou fracas, mas sempre passam...

Assim como o vento.

É o eterno cair das ondas e as consequências das nossas escolhas.

O vento nos traz o cheiro alegre, o sabor constante e a dor ignorante.

Eita alegria faceira!

Todos fugazes neste mar de incertezas.

Doce suspiro!

Tempo prudente, saliente, constante e, muitas vezes, revoltante.

Resta-me o horizonte, os desafios e os novos caminhos...

O olhar tranquilo e a certeza de um novo destino.

—Espera-me, vento forte?

—Não posso! É o meu destino.

—Então, mostre-me qual é?

—Não posso! Porque não sou nada além de um imaginário invisível e, neste momento, intangível. Sou o vento!

—Mesmo assim, esperá-lo-ei...

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 25/02/2017
Reeditado em 02/07/2020
Código do texto: T5923452
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