VENTO
Hoje acordei com vontade de comer suspiro, melhorar o meu instinto e definir o meu destino...
Águas que passam na primavera, no verão, no outono e e no inverno.
Podem ser fortes ou fracas, mas sempre passam...
Assim como o vento.
É o eterno cair das ondas e as consequências das nossas escolhas.
O vento nos traz o cheiro alegre, o sabor constante e a dor ignorante.
Eita alegria faceira!
Todos fugazes neste mar de incertezas.
Doce suspiro!
Tempo prudente, saliente, constante e, muitas vezes, revoltante.
Resta-me o horizonte, os desafios e os novos caminhos...
O olhar tranquilo e a certeza de um novo destino.
—Espera-me, vento forte?
—Não posso! É o meu destino.
—Então, mostre-me qual é?
—Não posso! Porque não sou nada além de um imaginário invisível e, neste momento, intangível. Sou o vento!
—Mesmo assim, esperá-lo-ei...