Ah!...
  Como doi profundo esse vazio...
  Que eu! Errante e delirante, 
  Encontrei no indecifrável
  De vagar labirintos infinitos,
  E nunca preencher ou chegar
  E o quão imenso é o estar perdido
  Neste denso veu noturno,
  E que impede a unidade de se revelar,
  A causar seticismo , dúvidas,
  De que um sentido há...
  O que sou? 
  O que sou?
  Pensamentos partem,
  Voltam sem desvendar
  Indefinida frustração é tudo que me há...
  Ah!... Como pesa-me este cansaço...
  Ah!... Como pesa-me,
  O arfar de pulmões angustiados...
  Os intrínsecos segredos e anonimatos
  Que não demonstram pressa de serem justiçados
  E doi  o meu mundo, contido, calado,
  De medos de jamais me saciar...  
  Sendo tudo causa e efeito,
  Na eternidade a criar,
  Arrastando sínico e irrevogável,
 O meu sentir...
 O meu pensar...
   
 Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 17/02/2017
Reeditado em 02/04/2017
Código do texto: T5915894
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