Lastro e pragas
Desses filos opacos e nebulas
de arcos em zinco
amordaçam minhas frestas
Dormentes feito as mulas
que perambulam com afinco
à míngua e às moléstias
Casas de areia no espaço
para que não haja frio
mesmo quando estou sem brio
e resignado no lastro
Pragas! Pragas! no meu peito
ferido com algodão
Provo do meu feito
e doente vago na escuridão
de uma luz clara e infecta!
Lembro... somos degeto de carbono
A lânguida e aguda seta
Que me tira o sono...