ALFORRIA
DEMOREI MUITO PARA DIZER TEU NOME :
- E QUANDO O DISSE
NÃO HOUVE FACE
OU CORPO.
SÓ A TUA POEIRA ALFORRIA -ME NA ESTRADA
- SEM CALÇADA
OU ASFALTO .
SOMENTE MASCARAS ALTAS .
BARBA DE LIMALHA DE MARFIM.
AGORA TE ACENO
COMO SINO DE GADO E ROUPAS
DE SUPERABUNDANTE VULTOS
- JAMAIS SERAS TUDO
-DO NUNCA FICARAS DE MÃOS ESQUECIDAS.
O ANDOR DAS MÃOS POSTAS
-SECAREI NO SILENCIO DA ESTIAGEM.
COMO O CHÃO SECANDO-SE AOS POUCO.
ASSIM ANOITEÇO-ME COM A PALMA DE MINHA NOÇÃO CERRADA.
NUNCA DESEJEI ESPALHAR LUZ
- NEM A ESCURIDÃO DA MADRUGADA ME OCULTA.
SOU DE TUDO UMA FATIA :
- E O LUGAR QUE PEÇO O FIRMARA
E FICARA
SEMPRE FECHADO PARA ACORDAR.
E SEMPRE ABERTO PARA MATAR-ME
- AI!
DE CERA
E PAVIO
INDULGENTE!