Pela Janela de onde eu moro (III)

III

Pela janela de onde eu moro,

O que se vê é mais que coisas aparentes,

eu vejo gente

Que olham por suas janelas

Buscando esperanças

Através delas.

Há outra, com um certo alguém

Que me imagina numa janela também,

A olhar absorto nela.

O que poderia me entristecer

É este florescer de jaulas

Que não prendem corpos, mas almas.

Pela janela de onde eu moro,

Que são os meus olhos,

Eu vejo muito mais que horizontes.

Vejo além de estrelas

e coisas distantes,

Muito menos aparentes,

Eu vejo tudo, a Vida,

Além de gente.

Leonir Garcia
Enviado por Leonir Garcia em 08/01/2017
Reeditado em 08/01/2017
Código do texto: T5876164
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.