Afrodite

Na atmosfera de emoção

Compadeci no serviço da imaginação

dizei-me a pureza da esperança

O apelo na consciência a lembrança

Assim como Teseu em sua proeza matou minotauro

A persistência da alma que transmutara a energia

Em cada tato sentir o peso da justiça e me restauro

Nos labirintos da memoria

A bravura concede a alquimia

dar-vos a regeneração da arte que no belo se faz a harmonia

Personalidade benevolente no seu mistério expande a renovação

Objetivar o sucesso e sublimar a visão

Pressuposto tempo do que foi e sera,

Em seu presente entusiasmo do jubilo a devoção

Honrando pai e mãe, assim dita o mandamento

Saturno e marte amor do firmamento

Plutão limpa e renova o espirito e nos enobrece

No reino de vénus e Júpiter celebram a união da alegria e otimismo

Nas rimas incertas, sublimamos a vontade

Apenas a gratidão por estar vivo é a única verdade

Quem dera clamar a essência da divina imaginação do esplendor

Magnitude das constelações psíquicas da mulher interior

Opulência mudança intima que a lama nobre vitaliza

Afeição, natureza altruísta

Livre para mover-se as facetas sublimes da intuição

Regozija-se a razão onde flui nas águas celestes da inspiração

Quem dera profetizar algo que preencha as entranhas do ser

Na fala resplandece a destreza onipotente em que o verbo se faz carne

Única liberdade vital onisciente

Natureza sem igual,

Quem dera poder retribuir a afeição

Que no coração prolifera a cada verso escrito

A perfeita soberania do alvorecer.