Netuno
Na ópera da vida, afinemos nossa audição
O carneiro corajoso, regozija-se em adoração
Cronos lê na partitura, a fecunda manifestação
Afrodite, Deusa soprano, cantarola o Sol em contemplação
Lá em Psique, a voz da consciência consuma a realização
Na divina orquestra do Cosmos, não existe exceção
O maestro Hermes transcende, os comprimários na iniciação
Baixo que solfeja a benevolência, dar-se à harmonização
Zeus corteja a sabedoria, indissolúvel do coração
Conservatório mistico, a justiça almeja a cândida relação
Ária, duo e trio em estribilhos celestial da conjunção
Semibreves átomos, dissolvem-se nas colcheias inspiração
Expôs a contralto ocultada, na beleza da erupção
Procedências metafísicas, ardente lume que aspira irradiação
Sublimam-se nas armaduras de claves, a pauta da espiritualização
Nas ritimicas que ressoam, o amor universal da composição