O brilho dos olhos

Pra quem tem o brilho da arte nos olhos

Consegue ver a centelha de dentro dos seres

Para que as coisas não reveladas sejam em nós

Um composto primordial

Para que o erro seja um fator e a dor uma nova criação

A ambição não seja câncer do amor

E esperança nova ilusão.

Para que os corpos se encontre

E reações químicas diversas aconteçam

Em todas as cores e bonitezas.

Para que a certeza não me cegue

E a verdade seja absoluta incerteza.

E que a dureza volta e meia nos carregue,

E que nos traga de volta a beleza.

Para que o brilho do sol e dos olhos possam forma os mais belos diálogos.

E que emfim a esperança nunca se perca.

Por vias e comunicados

Embricados e iletrados

De sons e variados tons

Um milhão de cores e batons

Para que a centelhas nuncas se apague e a emoção se renove em onze ou mais dimensões ou em mil e uma dialéticas

Panta rei e mais além plantarei na eternidade

E no sonho ébrio o olhar louco desse devaneio

Que faça-se luz e cor e som e música e tonalidades e cheiros diversos e paladares e contatos corporais energias ancestrais.

Alguns dias amenos um segundo a mais e jazz.

Gessé Cordeiro de Miranda
Enviado por Gessé Cordeiro de Miranda em 23/10/2016
Reeditado em 24/10/2016
Código do texto: T5801202
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