ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
                                                                                 NASCI  para crer,
e também para viver,
Procurei poetar, sobreviver.
mas tudo foi em vão,
Como  em vão tem sido a vida,
Poesias existem sem nexos.
Viver também sem  amplexos,
Conviver com   complexos e abjetos.
Nada é mais se não  a total inutilidade das coisas.
 Tudo é nada. Gente frente à gente.Nada mais.
Tão somente,isso.Nada mais que isso.
Interesses vários e moedas soam,irritante, aos ouvidos,
Ávidos comerciantes e piratas sequiosos,
Em busca do ouro perdido  e do lucro fácil.
Assaltam todos  com promessas,
E com bijuterias baratas e sem sentido algum.
 Tudo é a real na profundidade dos oceanos,
E, do universo também.
Escondendo  a razão de ser e viver.
Segredo em tudo,
Nada mais que indagações.
Frustrações.
Sem alguma esperança
para humanos e profanos.
A humanidade se perdeu na sua própria
ilusão e insegurança,
em busca do nada.É errante e ignorante pela Terra.
O sol paira indiferente sobre as coisas e  cabeças,
Diariamente.A noite é para os pássaros descansar...
Os homens aproveitam também...outros se divertem,
Também fornicam.E, por que não?
Sem que se tome conhecimento de nossa permanente
indagação sobre tudo ou nada.
Somos os errantes de um universo indecifrável e
a ambição- do homem- só traz a insensatez...estupidez.
Tudo que está aí é nada...Nada porque a existência
é passageira e amanhã,
certamente é outro dia...igual aos outros.
Os gênios que nascem são coroados com medalhas de lata.
Os vitoriosos mundanos dê-lhes às batatas...
Matam-se por religiões e ideologias...
Iludem-se em curar,salvar e fazer justiça...
Tudo em vão,eis que o prevalece é o caos.
Nada mais enganosos que tais princípios.
O fim é o fim...de si mesmo!
Os seres errantes  constroem impérios
E,viram escombros e pó.
e crêem naquilo que dizem os profetas,
são só simplesmente exegetas do nada.Do nada.
Tudo flui e nada está inerte,nem os sonhos dos que se foram da vida.
E, jamais verão-de novo- a luz do sol.