Há encravado no silêncio
uma fúria...
há ventos,
tempestades
fonemas calados no fundo da alma
Há registros sonoros
de decepção e tristeza.
Ainda há nos olhos lágrimas
invisíveis...
dores pungentes
a latejar por tudo...
a tatear a esperança escondida nas esquinas.
Há um sorriso fortuito
Há segredos indecifráveis
Razões improváveis
Argumentos inexplicáveis
Há medidas sem tamanho
Há infinitos
E o silêncio é apenas um deles.
Deixe-me em meu infinito.
Repleto de desertos semânticos
De signos macrobióticos
Digeridos pela memória
Abandone seus pensamentos
corte as asas
corte as amarras
Detone o cais.
O aqui é fictício.
O agora é convencional.
As palavras são signos perdidos
na digestão da existência.
Despeço-me mil vezes
todos os dias.
Pois os flashes das imagens
só se revelarão na memória
No registro contido
da palavra
há a improvável
poesia cotidiana.
Na rima incidental
do pôr do sol
no horizonte.
uma fúria...
há ventos,
tempestades
fonemas calados no fundo da alma
Há registros sonoros
de decepção e tristeza.
Ainda há nos olhos lágrimas
invisíveis...
dores pungentes
a latejar por tudo...
a tatear a esperança escondida nas esquinas.
Há um sorriso fortuito
Há segredos indecifráveis
Razões improváveis
Argumentos inexplicáveis
Há medidas sem tamanho
Há infinitos
E o silêncio é apenas um deles.
Deixe-me em meu infinito.
Repleto de desertos semânticos
De signos macrobióticos
Digeridos pela memória
Abandone seus pensamentos
corte as asas
corte as amarras
Detone o cais.
O aqui é fictício.
O agora é convencional.
As palavras são signos perdidos
na digestão da existência.
Despeço-me mil vezes
todos os dias.
Pois os flashes das imagens
só se revelarão na memória
No registro contido
da palavra
há a improvável
poesia cotidiana.
Na rima incidental
do pôr do sol
no horizonte.