Silêncio!

Silêncio, estou tentando me achar,

Difícil pensar com todo esse barulho,

A mente pulsa, a imaginação trabalha,

O tempo passa e nada.

Silêncio, respeite minha viagem,

Meu vôo às cegas, às vezes até surdas,

Minha boca não fala, mas a mente, bem...

Essa sempre sente.

Silêncio, preciso de paz,

Apague a luz, sopre a vela,

Meu "eu" prefere a escuridão,

A solidão, o sossego do silêncio.

Silêncio, desligue os grilos lá fora,

As cigarras do morro,

Os cães que uivam,

Mas minha gata pode deixar.

Ela dorme,

Portanto,

Silêncio.

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Moises Tamasauskas Vantini
Enviado por Moises Tamasauskas Vantini em 05/07/2016
Código do texto: T5688147
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