Realidade Sintética
Os olhos da fantasia sintética
Desta desventura despedaçada
Nas asas da ilusão narcótica
Morreram nesta viagem alçada.
Rogai simpatia estupefaciente
Ulcerando o elogio dos sorrisos
Pois a bochecha fica demente
Diante dos neurônios indecisos.
Vive-se um simulacro da vida
O abandono da sanidade à volta
Uma afronta ao novo suicida
Que da família, só restou revolta.
É um crime em que não há fatos
Só há desculpas pela destruição
Tristeza num oceano de relatos
São baseados de desconstrução.