POLUÇÃO NOTURNA

Oh, moça deleitosa, guardada fica e mim tua lembrança/

Do sorriso amplo, lábios macios, do colo que minha libido aguçou/

Cantei em tua janela para te seduzir/ Juntei pétalas e perfumes para

você ser só minha/ Teus seios rijos aqui/

Minhas mãos são só pra ti/ fixo tudo em teu corpo, eu todo ereto.

A noite nem chegou ao fim... rios, jorros de polução descolam de

minha alma/ tentam me consolar no lado vazio da cama/

Procuro tua boca em outra/ Localizo tuas ancas/

Movimento em teu lazer/ Ouço tua voz que me chama/

E a polução vira um líquido que banha minha ilusão.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 24/06/2016
Reeditado em 24/06/2016
Código do texto: T5676967
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