No Rio do Nada ou Poema da Gratidão
No Rio do nada
Flutua tudo que há
No absurdo imperscrutável da existência
Tudo que captam meus sentidos
São improváveis milagres...
Transbordante o espírito que já não busca
Posto já estar lá,
Ludibriando todas as impossibilidades
Deitado em amorosos braços
De um Deus modesto e incompreendido.