Nirvana
ah...quisera eu ter a profecia
de todas as esferas!
instigando atos impensados
de tudo o que houvera
de ser feito em nome do bem
de todas as eras!
se eu pudesse ser a fibra
dum diamantado escudo
a sorver as ânsias das epopeias
e silenciar em lótus
o adeus da matéria
teria do nada todas as plenitudes!
todas as respostas disponíveis
e também inúteis
se a batalha do pavor do nada
eu vencesse, seria premiada de êxtase,
por ver o ápice da desimportância
com real e sincero interesse
ao adorar a exuberância
caótica e proposital
do verbo primordial
conjugado apenas
no presente