POEMA PARA FLORBELA ESPANCA
Tenho meus versos de simples nobrezas
Envolto em sonhos e véus de tristezas
Que ocultam na vida, também, o meu pranto.
Só quem se cobriu de sombras imensas
E aventurou-se em ilusões intensas
Pode compreender porque choro tanto.
Entre borboletas de serenidade,
Hei de espalhar-me por toda cidade
Sem nunca ter onde repousar.
E escrevo esses versos, tímidos, tortos
Mas nunca haverei de alcançar estes portos
Que ousaste, um dia, alcançar.
Tenho meus versos de simples nobrezas
Envolto em sonhos e véus de tristezas
Que ocultam na vida, também, o meu pranto.
Só quem se cobriu de sombras imensas
E aventurou-se em ilusões intensas
Pode compreender porque choro tanto.
Entre borboletas de serenidade,
Hei de espalhar-me por toda cidade
Sem nunca ter onde repousar.
E escrevo esses versos, tímidos, tortos
Mas nunca haverei de alcançar estes portos
Que ousaste, um dia, alcançar.