A FORMIGA
Tenho pensado no infinito...
Nos segredos do buraco negro...
Observado a lua que me rege o jeito
Tenho estado a beira do amor desfeito
Do lado paralelo...
Onde todas as perguntas se resumem
Num minúsculo e indefeso formigueiro!
Tenho tomado da água cristalina...
Tenho provado do mel e do tanino
O tempo me arrasta e me devora
Sinto-me nua de sabedoria como a fumaça
Se esvaindo e sumindo ao olhar secreto
Das tramas e mistérios dos indecifráveis segredos
Que nos cercam!
Quem sou eu afinal? Vou ao quintal...
Uma sensação estranha me desperta:
-Uma formiga percorre sua trilha...Impassível...
Sobe em meu pé e continua seu caminho,
Mal se dá conta, que existe um outro mundo paralelo...
Onde estamos juntas... Na solidão infinita do universo!”
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