VELHO CÉU DE GALILEU
Segue Gaia infalível...
Há quanto se olhou acima a se venerar,
Há muito temerário pelo mito a se valer,
Mar que te leva, rio que te farta...indescritível.
Vai passar...mas houve um momento,
Que se pisou molestando sentimento,
Na ilusão do poeta: a dor que renasce,
Mas que foi travessia pelo estresse.
Página virada na história de ancestrais,
Em favor de elefantes brancos e mais,
Acordos e manobras tudo no sinistro,
Avultosas riquezas de benefício.
Tempos novos tempos modernos,
Seguem os grandes: pó, fuligem...
Menos mau, se sabe o risco da viagem,
Segue Gaia não é miragem! Pelo terno.
Depois que se consegue andar com os próprios pés,
Ainda que a pobreza absoluta incomode teu viés,
Enfurna-se ao teu centro, onde o pensar revela:
Animal acuado ou bicho predador que se remete...
E seguindo se vai a luz do eletroeletrônico,
As vezes às cegas por interesse bisonho,
Quem sabe? Segurar-se a esperança...
Ainda que fictícia de Sagan ao que se alcança.
Civilizado parece seguir pelas regras impostas,
Nada pelo que sente ao contrário, bicho na toca,
Ao soar de qualquer alerta na externalidade,
Rompe-se as regras, que seja só pelo verniz da pele.
Que há diferente mesmo entre outras espécies?
Muito orgulho, ufanismo vasa, domínio ferve.
Qualquer um bicho dito pensante responde ligeiro,
Postulados, teses, ensaios tudo acadêmico, certeiro?
Sem perplexidade, sem brincadeira, segue Gaia,
Tudo vem por uma conexão que ainda instiga, na cara,
Diferenças mínimas, mas capazes de abstrair,
Bom-dia, boa-tarde, boa-noite se vai por aí.