A parte que me toca
Hoje não!
Farei do verso canção
Da poesia um sermão
Por entre os becos da rua...
Serei tua alma nua
Refletida no espelho,
Um poeta altaneiro
A morrer de morte súbita.
Hoje sim!
Te dar-te-ei o meu jardim
Qual um pedaço de mim
Em doses homeopáticas...
Mesmo que de forma tácita
Tu venhas me afagar...
Já não me importa o teu pensar
Sobre a parte que me toca.