RAIANA
(da série Mulheres)
E se as noites fossem sem orvalho,
Se as madrugadas não fossem frias,
Se o sol não aparecesse ao alvorecer,
Ainda assim eu sonharia.
Se por ventura não existissem mais os sonhos,
E fossem os sonos apenas meros descansos,
Sem que se pudesse vislumbrar sonhar.
Mesmo assim eu dormiria.
Se não sentisse o gosto de manga madura,
Se hipoteticamente a vida não tivesse mais sabor,
Ou se fossem os dias seguintes acres e sem cor,
Eu ainda viveria.
Ainda que pareça um tanto quanto insólito,
Esse meu jeito de olhar para o mundo,
E de viver e amar em cada segundo,
Esse é meu jeito! Assim sou eu.
Se não fossem as minhas malas cheias de memórias
Se não fosse as minhas conjecturas e meus planos,
Ou aquela história que faz mais de um ano,
Não fossem os danos,
Não seria eu!
Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
(da série Mulheres)
E se as noites fossem sem orvalho,
Se as madrugadas não fossem frias,
Se o sol não aparecesse ao alvorecer,
Ainda assim eu sonharia.
Se por ventura não existissem mais os sonhos,
E fossem os sonos apenas meros descansos,
Sem que se pudesse vislumbrar sonhar.
Mesmo assim eu dormiria.
Se não sentisse o gosto de manga madura,
Se hipoteticamente a vida não tivesse mais sabor,
Ou se fossem os dias seguintes acres e sem cor,
Eu ainda viveria.
Ainda que pareça um tanto quanto insólito,
Esse meu jeito de olhar para o mundo,
E de viver e amar em cada segundo,
Esse é meu jeito! Assim sou eu.
Se não fossem as minhas malas cheias de memórias
Se não fosse as minhas conjecturas e meus planos,
Ou aquela história que faz mais de um ano,
Não fossem os danos,
Não seria eu!
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