Alquimia

A alquimia da vida

É a dança das almas

São duas serpentes

Desenroscadas

Figura etérea

No acassa desvelada

Subindo

Galgando a vara sagrada

Sobe a luz

Dançando em vapores

Ardentes e nobres valores

Em silêncios

Pelos dissabores

Não importam os rumores

Do ego tão hostil

O veneno é dele

Há quem não o perceba vil

Artimanhas e ciladas

O ego é uma fera disfarçada

Que a serpente o engula

Que a Obra seja realizada

Que a alma voe

Como voa uma fada

Que o céu abençoe

A serpente emplumada

E na hora da grande morte

A vida fique mais forte

Porque a pedra foi lapidada

Rosilda Pessoa
Enviado por Rosilda Pessoa em 24/03/2016
Reeditado em 24/03/2016
Código do texto: T5583926
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