Alquimia
A alquimia da vida
É a dança das almas
São duas serpentes
Desenroscadas
Figura etérea
No acassa desvelada
Subindo
Galgando a vara sagrada
Sobe a luz
Dançando em vapores
Ardentes e nobres valores
Em silêncios
Pelos dissabores
Não importam os rumores
Do ego tão hostil
O veneno é dele
Há quem não o perceba vil
Artimanhas e ciladas
O ego é uma fera disfarçada
Que a serpente o engula
Que a Obra seja realizada
Que a alma voe
Como voa uma fada
Que o céu abençoe
A serpente emplumada
E na hora da grande morte
A vida fique mais forte
Porque a pedra foi lapidada