Quando o Sol passa pelo Zênite@.zen
Cante-me algo
sobre mofo das musas abandonadas em puteiros,
dos guerreiros vencidos pela decrepitude,
dos pássaros rastejantes em busca de abismos,
mas me poupe do decorrer de tudo isso.
Conte-me, cante-me, invente
uma realidade fisgada com olhos tropicais ao meio-dia,
quando o sol encontra-se a pino,
e a estaca está paralela aos raios,
e as sombras inexistem.
Não me fale mais nada.
Desinvente tudo o que possa ter havido,
( os fatos são sempre rasos e o fundo, absurdo)
dê-me um canto livre,
uma toada, uma fábula, uma realidade instantânea,
que me permita dormir com as minhas desinquietações
estacionadas na superfície do sol.
Cante-me algo
sobre mofo das musas abandonadas em puteiros,
dos guerreiros vencidos pela decrepitude,
dos pássaros rastejantes em busca de abismos,
mas me poupe do decorrer de tudo isso.
Conte-me, cante-me, invente
uma realidade fisgada com olhos tropicais ao meio-dia,
quando o sol encontra-se a pino,
e a estaca está paralela aos raios,
e as sombras inexistem.
Não me fale mais nada.
Desinvente tudo o que possa ter havido,
( os fatos são sempre rasos e o fundo, absurdo)
dê-me um canto livre,
uma toada, uma fábula, uma realidade instantânea,
que me permita dormir com as minhas desinquietações
estacionadas na superfície do sol.