Exílio dos Dias Inteiros
Vivo o exílio dos dias inteiros
na forja da minha sinceridade
Os meus espíritos zombeteiros
anseiam novatos à irmandade.
Na corte dos teus gritos vazios
a inscrição que se mostra no ar
Chove a dor dos tornados e rios
mas morre-se pelo ódio do mar.
Favor não entre no elo proscrito
A janela para o inferno é grande
não tanto como seria o infinito.
Ainda bem que não se expande
o espírito jamais seria maldito
Pois no céu, o além lhe sande.