DOCE NINHO
Minha alma tem um "que" de cigana
mora um pouco em cada porto
em cada canto
pouso os pés com leveza
Guardo em minha essência
o pó milenar das estrelas
asas invisíveis me alçam ao infinito
dos múltiplos universos
e assim sigo viajora do novo
feliz compondo versos.
Há em meu espírito
a curiosidade mesclada de alegria
ao preparar uma nova travessia
ao feito me entrego inteira
como se para mim
ela fosse a primeira.
Sei que em vidas pregressas
fiz morada em lugares distintos
isso conta o meu instinto
gosto de sentir-me assim:
uma cidadã comum
desse imenso Cosmo
Impregnado no recôndito da m'alma
existe um mapa imenso
dos lugares por onde um dia passei
florestas, mares, desertos
metrópoles, ilhas, aldeias
em cada qual deixei um pouco de mim
e de cada um recolhi outro tanto
Na impermanência construí doce ninho
não tenho sonhos de posses
ou ilusões de apego
nesse ritmo
colho meu sossego.
(Imagem: Lenapena)
Minha alma tem um "que" de cigana
mora um pouco em cada porto
em cada canto
pouso os pés com leveza
Guardo em minha essência
o pó milenar das estrelas
asas invisíveis me alçam ao infinito
dos múltiplos universos
e assim sigo viajora do novo
feliz compondo versos.
Há em meu espírito
a curiosidade mesclada de alegria
ao preparar uma nova travessia
ao feito me entrego inteira
como se para mim
ela fosse a primeira.
Sei que em vidas pregressas
fiz morada em lugares distintos
isso conta o meu instinto
gosto de sentir-me assim:
uma cidadã comum
desse imenso Cosmo
Impregnado no recôndito da m'alma
existe um mapa imenso
dos lugares por onde um dia passei
florestas, mares, desertos
metrópoles, ilhas, aldeias
em cada qual deixei um pouco de mim
e de cada um recolhi outro tanto
Na impermanência construí doce ninho
não tenho sonhos de posses
ou ilusões de apego
nesse ritmo
colho meu sossego.
(Imagem: Lenapena)