Conto de Fadas
No luar eu crio a magia
Ensaio que sou princesa
E vivo na monarquia
Faço uma ode à natureza
Não vivo em conto de fadas
Mas as fadas é que me contam
De vez em quando nas estradas
As fadas me encontram
E ainda, duendes, silfos, salamandras, gnomos
Nereidas, são todos elementais
Eles sabem quem nós somos
Nós não os vemos, e não são animais
Isso não é crendice ou conversa de pescador?
Na Idade Média era fato
Só os poetas, sábios e algum historiador
Podem conversar com os seres do anonimato
Não são fantasmas, mas as crianças os veem
São traquinas e com pouca estatura
Estão nas árvores, por aí, sem chamar eles vêm
São amigos, são boas criaturas
Agora, dragões soltando fogo, não sei
Se é verdade, talvez
Está no horóscopo chinês
São Jorge matou um, diz a lenda até em inglês
Se o seu dragão é o próprio ego
Seja o guerreiro e pegue a lança
À vontade do dragão eu nego
Para o alto a luz avança
Queima teu dragão da desesperança
Conta tuas histórias encantadas
Investe em tua criança
Para ver o brilho das fadas