Conto de Fadas

No luar eu crio a magia

Ensaio que sou princesa

E vivo na monarquia

Faço uma ode à natureza

Não vivo em conto de fadas

Mas as fadas é que me contam

De vez em quando nas estradas

As fadas me encontram

E ainda, duendes, silfos, salamandras, gnomos

Nereidas, são todos elementais

Eles sabem quem nós somos

Nós não os vemos, e não são animais

Isso não é crendice ou conversa de pescador?

Na Idade Média era fato

Só os poetas, sábios e algum historiador

Podem conversar com os seres do anonimato

Não são fantasmas, mas as crianças os veem

São traquinas e com pouca estatura

Estão nas árvores, por aí, sem chamar eles vêm

São amigos, são boas criaturas

Agora, dragões soltando fogo, não sei

Se é verdade, talvez

Está no horóscopo chinês

São Jorge matou um, diz a lenda até em inglês

Se o seu dragão é o próprio ego

Seja o guerreiro e pegue a lança

À vontade do dragão eu nego

Para o alto a luz avança

Queima teu dragão da desesperança

Conta tuas histórias encantadas

Investe em tua criança

Para ver o brilho das fadas

Rosilda Pessoa
Enviado por Rosilda Pessoa em 04/02/2016
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T5533002
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