A CURA
Não era uma cadeira motorizada
Fora emprestada
Nela se sentava uma menina que vivia acabrunhada
Não entendia nada, nada
Nem sabia porque vivia ali sentada
...
O tempo rodava
O tempo tem este dom
De rodar, rodar, rodar...
E as rodas da cadeira também rodavam
Pelas calçadas
Pelas calçadas
A menina ali sentada buscava uma resposta do divino,
do Senhor
E ela nem conhecia o Senhor
Nem sabia direito o que era o amor
... Ah! Mas ele a conhecia!
Ele a queria
Queria curada
Ele queria que ela pegasse Suas mãos e saísse caminhando
Um dia, um dia ela O encontrou
Foi mágico o encontro
E neste dia ela andou
Neste dia ela falou: aprendi, Senhor, aprendi qual caminho devo andar