Soneto do Tempo
Sou sombra da física quântica,
Um mero ostracismo da mente,
Minha força emana romântica,
De mim o mundo é dependente.
Milênios passando a me estudar,
Na tentativa de domínio insólito,
Querem tentar um dia me refrear,
Desta missa sou eterno acólito.
No pairar de planetas, Sol e Lua
O firmamento é meu regente,
A peculiaridade da beleza crua.
Eis o passado, futuro e presente,
Na certeza desta eternidade nua,
É a minha onipresença evidente!