Soneto do Tempo

Sou sombra da física quântica,

Um mero ostracismo da mente,

Minha força emana romântica,

De mim o mundo é dependente.

Milênios passando a me estudar,

Na tentativa de domínio insólito,

Querem tentar um dia me refrear,

Desta missa sou eterno acólito.

No pairar de planetas, Sol e Lua

O firmamento é meu regente,

A peculiaridade da beleza crua.

Eis o passado, futuro e presente,

Na certeza desta eternidade nua,

É a minha onipresença evidente!

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 13/01/2016
Código do texto: T5509310
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