GAIVOTA

O vento canta nas castanheiras,
Balança a cabeleira.

Da menina que passeia,
Sobre os grãos molhados da areia.

O mar ondula, espuma, encanta,
Se integra ao ocaso, se abrilhanta.

Acalanta a menina no fim de tarde,
Proporciona sonhos de liberdade.

E a menina abre os braços, sintoniza,
Com o vento que desliza...

Levemente pela marítima rota,
E voa... como se fosse uma gaivota.