A noite (...)

[...]

A noite vem

pinga a lua dentro da penumba

e junto ao seu manto

traz a letargia ...

A noite embala e às vezes sonha ;

outras é negrume no fim da estrada.

A noite tece os rios e pinta os mares

num brilho sinistro e fulgurante.

Depois alça o seu voo

e esmorece em alguma cama

num afago ; num rito ; no instinto ... ;

deita-se então sombria e maliciosa

- fetiche da palidez que geme ;

na tepidez arfante de um beijo;

na síncope de suas asas (...)

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Hindi Zahra - Kiss & thrills

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 05/01/2016
Reeditado em 05/01/2016
Código do texto: T5501533
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