Soneto do Vandalismo

Respira o ar paradisíaco deste afeto

afetado desde os tempos imemoriais

Sentiu amor numa barra de concreto

agressão: âmbar das almas clericais.

As pilastras feitas de história e areia

dizem o processo que é feito a peleja

Ódio, repressão e a anarquia na veia

untados com vodca, uísque ou cerveja.

Mesmo ao envelhecer a ira é sândalo

Na artéria de cada indivíduo vândalo

Ilustração e retratação de auras tensas.

Na essência, um verbo: escandalizar

A ideia é sempre a mesma: radicalizar

A maturidade transformada em ofensas.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 28/12/2015
Código do texto: T5492855
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