Tutancâmon

No antigo Egito, rasgaram-se os céus

As leis da monarquia mais uma vez ruiu

Pois uma nação foi entregue aos véus

Da juventude que o poder o instituiu

Na primeira manhã da alvorada celestial

Abriu-se a abobada arquitetada de Geb

Se alguém considerou o governo herege

Viu o faraó menino triunfar no reino local

Mas o poder, é espada de peso dúbio

Quando você não tem como assimilar

O perigo espreita as portas de teu lar

E por muitas esta criança iria a sorte tentar

Seu nome, identificação com seu pai

E assim cedo fora obrigada a se casar

E até mudar está alcunha o fez para provar

Que nasceu para viver pelo grande Amon

Tão tenro, rejeitava as idéias do agora

Queria as divindades novamente adorar

Destruir os nomes dos deuses, era contra

Pois viu apenas na vida, Aton, idolatrar

Seus pulmões sofriam de dor, pobre rapaz

Lutou pela tirania das eras contra a mazela

E seu fulgor, aos poucos, cessou em paz

Pois o rei já homem morreu em sua donzela

O homem não chegou a ter prole completa

E malfadou sua esposa honrosa de corruptela:

E se acreditem na aura virtuosa de uma rainha

Nunca o tirou de seu coração, paixão eterna.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 20/12/2015
Código do texto: T5485715
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