Tutancâmon
No antigo Egito, rasgaram-se os céus
As leis da monarquia mais uma vez ruiu
Pois uma nação foi entregue aos véus
Da juventude que o poder o instituiu
Na primeira manhã da alvorada celestial
Abriu-se a abobada arquitetada de Geb
Se alguém considerou o governo herege
Viu o faraó menino triunfar no reino local
Mas o poder, é espada de peso dúbio
Quando você não tem como assimilar
O perigo espreita as portas de teu lar
E por muitas esta criança iria a sorte tentar
Seu nome, identificação com seu pai
E assim cedo fora obrigada a se casar
E até mudar está alcunha o fez para provar
Que nasceu para viver pelo grande Amon
Tão tenro, rejeitava as idéias do agora
Queria as divindades novamente adorar
Destruir os nomes dos deuses, era contra
Pois viu apenas na vida, Aton, idolatrar
Seus pulmões sofriam de dor, pobre rapaz
Lutou pela tirania das eras contra a mazela
E seu fulgor, aos poucos, cessou em paz
Pois o rei já homem morreu em sua donzela
O homem não chegou a ter prole completa
E malfadou sua esposa honrosa de corruptela:
E se acreditem na aura virtuosa de uma rainha
Nunca o tirou de seu coração, paixão eterna.