A Calmaria Antagônica
Não há um som sequer na calçada,
Parece que a rua vive tão apática,
Que nem consigo sonhar direito,
Sinto o vento passar pelo meu lado,
Essa estranheza me deixa abismado,
Falta a comum densidade selvática.
A preocupação só aumenta,
O que houve no meio das ruas,
Onde as almas se tornaram cruas,
E a razão tremula pestilenta.
Enquanto a loucura me convida,
Minha mente deserta é atrevida,
Pensa até que este é o último dia,
Mas esquece da simplória calmaria.