CORPO
A roupa que veste o palhaço que ri,
As mágoas contidas, as saudades por vir.
O presente e o futuro longínqua história,
Peito ardente a chama em brasa
O fogo que apaga do clarão ao infinito.
“Sem queixas o aceite do açoite
A chaga enlaçada ao novelo de lã.”
O cheiro da flor o néctar volátil
A rota se perde.
Para o tempo,
Um cálice quente
Embebeda o autor.
Belo Horizonte---- 05/2008 – ATALIR ÁVILA DE SOUZA
VIVEU MOÇO MUITO MOÇO,
COMO VELHO MOÇO,
MORREU MOÇO.
(homenagem póstuma) 03/12/2009