INDELEVELMENTE

Minhas mãos geladas dentro das tuas

Nossos olhos grudados na fogueira

Ali, ali... uma vida inteira

De paixão

De solidão

...

Costumamos dizer não

Dizer não quando queremos dizer sim

Medo do comprometimento?

Do sentimento?

...

Tantas vezes penso no sonho desta noite

Nós dois diante da fogueira...

Ali, arderia a nossa história de amor inteira

E depois?

Fim?

Não há fim para a eternidade

Tudo fica indelevelmente gravado

Fugiste dos sentimentos, amado

Mas as coisas continuam no eterno

Podem se modificar

Porém devem continuar

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 10/12/2015
Código do texto: T5476035
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