Só o que deixamos fazer
Olhei-me no espelho
da demarcação e disse:
É interessante, mas
não sou eu...
Demarcado estava o
território das tríades
espirituais do céu,
cuja língua desconheço...
Mas não foram elas
as responsáveis pela
minha consciência súbita,
e sim o desvelo do que constatei...
Constatei que todos
os esforços são vãos.
Nada do que fazemos
irá conjugar o verbo amar...
Só o que deixamos fazer...
(Este poema faz parte do Desafio dos Bastidores da Escrita da Editora Pragmatha)