Inferno Mental

Com estrelas a colidir em sua mente

O certo fica tão errado enquanto

O pensamento deixa seu sentido

Para busca o porquê de tanto

Insistir em descaso próprio

Por fazer de perguntas e mais perguntas

Seu querido ópio da incerteza

As marcas permanentes

Continuam a brincar na lama

Criada pelo seu próprio inconsciente

Cujo qual sangue derrama

Entre as lágrimas vermelhas

Lançadas por aqueles que pareciam

Ser o refúgio de palavras do desabafo

Quando o Sol não mais voltasse

Para sua então morada de cada dia

Este perfume da morbidez

Relembra os passos errados

Dados em sua inocência

Por acreditar em falsa bondade

"Tida" perante o qual dizia ser

A verdade em meio a maldade

Agora a tentativa de tocar

Acordes constantes entre o baile

Da valsa do inferno mental

Leva-te ao precipício dos equívocos

Talvez seja só ingratidão

De ter tudo mas sentir ter nada

Por ver quadros ruins em molduras boas

A desaguar em falsa bonança ...

Seus escudos são sua esperança

E isto inclui você

Mas em corda-bamba se balança

Ah ... ! É tão fácil de esquecer ...

Edilson dos Santos
Enviado por Edilson dos Santos em 03/12/2015
Reeditado em 04/12/2015
Código do texto: T5469391
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