Inferno Mental
Com estrelas a colidir em sua mente
O certo fica tão errado enquanto
O pensamento deixa seu sentido
Para busca o porquê de tanto
Insistir em descaso próprio
Por fazer de perguntas e mais perguntas
Seu querido ópio da incerteza
As marcas permanentes
Continuam a brincar na lama
Criada pelo seu próprio inconsciente
Cujo qual sangue derrama
Entre as lágrimas vermelhas
Lançadas por aqueles que pareciam
Ser o refúgio de palavras do desabafo
Quando o Sol não mais voltasse
Para sua então morada de cada dia
Este perfume da morbidez
Relembra os passos errados
Dados em sua inocência
Por acreditar em falsa bondade
"Tida" perante o qual dizia ser
A verdade em meio a maldade
Agora a tentativa de tocar
Acordes constantes entre o baile
Da valsa do inferno mental
Leva-te ao precipício dos equívocos
Talvez seja só ingratidão
De ter tudo mas sentir ter nada
Por ver quadros ruins em molduras boas
A desaguar em falsa bonança ...
Seus escudos são sua esperança
E isto inclui você
Mas em corda-bamba se balança
Ah ... ! É tão fácil de esquecer ...