Dentro, em Oculto
Quando olho para dentro,
Vejo uma casa assim:
É mais para arrumada,
Afinal não é tão ruim.
Existe um certo desalinho,
Arestas a serem aparadas.
Segredos que nem adivinho,
É tudo, é pouco, muito e nada.
Nesta casa que ora vejo,
Meu espírito faz morada.
É onde os anjos em cortejo,
Socorrem-me quando cansada.
Quando olho para dentro,
Encontro o Senhor do Bonfim.
Situo-me bem no meu centro,
E peço a Ele que olhe por mim.
29/06/2007
Poesia on-line – Mote para 29/06/2007